A juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso, titular da 1ª Vara Criminal de Itajaí (SC) assinou no sábado (16/07) o documento que a torna casada com Lilian Regina Terres, servidora pública municipal. Esta é a primeira união civil homoafetiva registrada em Santa Catarina, após a decisão do STF.
A primeira do Brasil ocorreu em Goiânia (GO), no dia 9 de maio, entre Liorcino Mendes e Odílio Torres. Até agora, ninguém da magistratura brasileira tinha antes, assumido publicamente esse tipo de relacionamento.
“É a primeira, pelo menos no Estado de Santa Catarina, e eu sou a primeira juíza brasileira a assumir”, comemorou Sônia.
Ela e Lilian já tinham um relacionamento estável antes da união oficial. Elas se uniram no dia 29 de maio do ano passado, numa cerimônia abençoada pela religião umbandista.
O juiz Roberto Ramos Alvim, da Vara de Família da comarca, autorizou o casamento civil das duas mulheres. O ato foi, então, celebrado no Cartório Heusi.
Familiares e amigos delas acompanharam a cerimônia. Rafaello, filho da juíza Sônia, também estava presente e ansioso pela união. “O meu filho me chama de mãe e se dirige à Lilian como mamusca”, conta Sônia.
Com o casamento, Lilian e Sônia decidiram acrescentar os sobrenomes uma da outra, ficando Sônia Maria Mazzetto Moroso Terres e Lilian Regina Terres Moroso.
(fonte: Diarinho OnLine - http://www.diarinho.com.br/index.cfm)
Bato palmas para elas e principalmente para a Juíza. Algum homofóbico terá coragem de fazer algum comentário desairoso? rsrsrs
ResponderExcluirAcho que a postura de ambas, ao se exporem publicamente, é um fato que contribuirá bastante para que os casamentos homoafetivos não sejam mais "notícia" ...
ResponderExcluirO principal motivo que inspirou a criação deste Blog foi o de ser socialmente útil. Desde o início assumimos o firme compromisso de não explorar comportamentos alheios que, embora lícitos, pudessem ser objeto de curiosidade mórbida, de comentários discriminatórios, ou que em si mesmos só tivessem o único atributo de ser "notícia".
ResponderExcluirO caso acima nos pareceu, num primeiro momento, que não merecia publicação, mas depois de nos certificarmos que as próprias personagens deram livre curso à veiculação, concluímos que a postagem contribuiria para que em breve acontecimentos como esse deixem de ser "notícia".
Às nubentes, o nosso respeito e votos de felicidade.